Descobri em ti formosura. O desabrochar da flor...
A paixão, cada dia passado, toma forma. Em meu julgar radiante. Gotas de chuva, em mim, são lágrimas; a ti agraciam tuas pétalas. Espinhos são acúleos e não te ferem. Protegem...!
Não padeces e projetas imensidão. Rompes delírio e triunfas raios de sol...
Reconheces minha admiração e não se atém. Conhecer a si mesma é aventura. Teimo em conquistá-la e sou mais um a amparar tua beleza...
Pertences ao mundo, ó jovialidade. Sonhos. Em dividir atenção atendes; e clama em favor da natureza. E tudo, o todo a passar...
Eu somente outro enamorado espectador do teu encanto...
Possuo e não há tenho. Sublime momento quando o pólen germina aurora. Estás pronta. És plena...
Em revoada os pirilampos. Um aqui, outro acolá, contra meu desejo; lumes se apagam mais rápido que lento...
Perfeita magnitude, também sombras invadem...
Altiva, aceita o sorriso entristecido...
E, por fim, soma à morte; real composição do tempo...
Em mim, a verde folha vive quanto mais...
À espera, talvez, do renascer...
A quem eu chamo rosa....
(Pra Otília, pois dela um ramo outro fez a criação)
Que encanto de foto poesia;
ResponderExcluir"Sublime momento quando o pólen germina aurora. Estás pronta. És plena..."
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"Em revoada os pirilampos. Um aqui, outro acolá, contra meu desejo; lumes se apagam mais rápido que lento..."
Parabéns Pé!